Problema antigo na cidade, as aglomerações de pessoas conhecidas como ‘bobódromos’ tiram o sono de muita gente. Durante a madrugada e nos finais de semana, a Polícia Militar recebe dezenas de reclamações acerca da poluição sonora, perturbação do sossego, consumo e tráfico de drogas e até crimes como agressões e homicídios. Além disso, há ainda o lixo nas ruas e os rachas promovidos nas ruas da cidade.
Atualmente os principais locais de aglomeração são os canteiros centrais da Avenida Brasil e a Praça Vereador Luiz Picoli (Praça da Bíblia). “Precisamos pensar em maneiras de auxiliar a Policia Militar e a Cettrans a cumprir seu papel fiscalizador”, explica Fernando Hallberg (PPL), um dos proponentes do Projeto de Lei 21/2017, que proíbe estacionar nos canteiros da Avenida Brasil e Praça Luiz Picoli da 00h às 6h da manhã.
Apresentado em conjunto pelos vereadores Policial Madril (PMB), Hallberg (PPL), Olavo Santos (PSH) e Roberto Parra (PMSB), a proposição altera a Lei Municipal n. 3.261/01, que regulamenta as áreas de estacionamento. “A Polícia não tem condições de atender a todas as reclamações de perturbação de sossego enquanto crimes mais graves estão acontecendo, além do que, não é possível fazer o bafômetro ou mesmo identificar os baderneiros com os carros estacionados”, explica Madril, policial há mais de 25 anos.
“Nossa intenção é evitar que iniciem as aglomerações, sem prejudicar os demais moradores, que podem estacionar nas vias paralelas”, acrescenta Parra. Os vereadores afirmam que por sugestão da população, mudanças podem ser feitas no projeto, que foi protocolado no dia 19 de janeiro, mas deve ser votado apenas após o fim do recesso parlamentar, no dia 06 de fevereiro.
No projeto, existe ainda a previsão de que, após aprovada a matéria, o Legislativo proponha convênios com a Polícia Militar, visando maior fiscalização e manutenção da segurança e ordem pública.
Assessoria de Imprensa/CMC