O vereador Fernando Hallberg (PPL) recebeu a notícia na última sexta-feira (24) de que o Ministério Público irá investigar a denúncia que pode ter havido direcionamento na licitação promovida pela prefeitura para locação de impressoras. “Nossa denúncia indicava o possível favorecimento ilícito e direcionamento do objeto da licitação e probabilidade de grave infração financeira e operacional ao município”, explica o vereador.
A denúncia refere-se ao Pregão Presencial nº 30/2017 – Registro de preços para a prestação de serviços de impressão, cópia monocromática e colorida e digitalização de documentos além de suporte técnico pelo período de 12 meses. “Chama a atenção a especificidade técnica de que somente uma marca no mercado (Kyocera) poderia suprir a demanda e de que a Printer do Brasil já estaria estabelecida como vencedora do certame, inclusive com as máquinas já prontas para serem utilizadas”, explica Fernando Hallberg. Além disto, afirma o parlamentar, houve encarecimento do valor individual da cópia para o município e há envolvimento do suposto vencedor com a operação “Pecúlio”, em Foz do Iguaçu.
Nos documentos, Fernando Hallberg questiona ainda por que não foi feita a licitação por itens ou lotes e também a separação entre valor de mão de obra e materiais, garantindo assim a competitividade do certame, tal como aconteceu em outras licitações da prefeitura.
O processo no Ministério Público foi aberto pelo promotor Sérgio Ricardo Cezaro Machado, sob o número MPPR-0030.17.001410-1.
Assessoria de Imprensa/CMC