Novo diretor da GM se apresenta para Comissão de Segurança Pública e Trânsito

O novo diretor da GM (Guarda Municipal), Antônio Volmei dos Santos, veio até a Câmara Municipal de Cascavel para se apresentar para a Comissão de Segurança Pública e Trânsito, composta pelos vereadores Fernando Hallberg (PDT), Pedro Sampaio (PSDB) e Professor Adenilson (PMB). Antônio é policial civil aposentado e foi responsável pela segurança patrimonial da Itaipu Binacional.

Vários assuntos foram comentados, mas alguns se destacaram. Com a saída do IPC (Instituto de Planejamento de Cascavel) do Paço Municipal, a GM vai instalar no local a corregedoria da instituição. “Esse é um setor que precisa estar alocado fora do prédio da guarda, temos que zelar pelo sigilo das informações”, afirma Volmei.

Uma questão destacada pelos vereadores (Fernando e Pedro), e também por Volmei, é a união da GM com a Transitar (Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania). A ideia, seguindo o que é feito em Curitiba, é colocar os guardas para fiscalizar o trânsito da cidade e absorver as funções que hoje são despenhadas por servidores da autarquia.  

O diretor também afirmou a vontade de implantar no município um setor de inteligência na GM. Disse ainda sobre a forte parceria que está formando com a Polícia Civil para que juntos possam prestar um melhor serviço a toda população de Cascavel.

Indo para a área de pessoal, Volmei comentou: “Precisamos implantar um plano de cargos e salários. As pessoas trabalham mais motivadas quando veem no local de trabalho um objetivo, um novo cargo, uma forma de crescimento. Devemos criar um plano para a GM”.  Hallberg cita Curitiba: “Devemos ir até lá e analisar a forma que o município adotou. Salve engano, na capital são três hierarquias dentro da guarda”, apresenta.

A GM de Cascavel existe desde 2015 e é dividida em duas (Guarda Patrimonial e Guarda Municipal), o ex-diretor era o coronel Avelino Novakoski. A instituição não possuía um regimento interno até junho de 2019, as diretrizes foram implantadas após denúncia da Comissão de Segurança, o órgão ficou quatro anos sem regimento, conforme exigia a Lei Municipal 6.532/2015.

Assessoria de Imprensa/Fernando Hallberg